Pais de paciente curada de retinoblastoma contam como enfrentaram o câncer infantil

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07/16/23

A recente revelação do diagnóstico de retinoblastoma da pequena Lua, de apenas um ano de idade, filha dos jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin, acendeu um alerta sobre esse tipo de câncer infantil. Não há uma forma conhecida de prevenção para a doença, que ocorre de forma aleatória na maioria dos casos. O diagnóstico precoce é a melhor forma para lutar contra ela.
O retinoblastoma é considerado raro, mas é o tumor ocular maligno mais comum entre as crianças: cerca de 4% de todos os casos de câncer infantil no mundo. No Brasil, são cerca de 400 novos casos por ano.

Observar o comportamento das crianças é importante para ajudar a diagnosticar o câncer de olho. O funcionário público Cristiano Ricardo Hrala Araujo e a professora Thalita Cristina Conchon, de Umuarama (PR) entendem bem a importância de não negligenciar alguns sinais. Eles são pais da linda Sofia, hoje com 12 anos.

Quando a menina tinha três anos, o pai notou que ela começou a ficar “vesguinha”. Intrigados, Ricardo e Thalita levaram a filha ao oftalmologista e, depois de alguns exames complementares veio o diagnóstico de retinoblastoma. “Foi um baque para nós. Câncer é uma palavra muito forte, ainda mais para uma criança”.

Foi Cristiano que acompanhou a filha durante todo o tratamento, realizado em sua maioria no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. Thalita estava grávida de 8 meses de Thor, o segundo filho do casal.

Sofia teve que remover (enucleação) o olhinho esquerdo aos quatro anos de idade. Apesar dos tratamentos, surgiram “sementes vítreas”, que é quando o tumor está se proliferando para outras partes do olho, correndo o risco de afetar o cérebro da criança.

“A vida da Sofia foi o mais importante e hoje ela tem uma rotina completamente normal, estuda e faz todas as atividades igual aos outros adolescentes da mesma idade.
Nossa orientação aos pais é que prestem atenção nas crianças e ao menor sinal de alteração, procure um especialista imediatamente, não deixe para depois”, destaca o pai.

Assista o depoimento completo no vídeo e leia mais no site www.movimentosaude.com.br

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